Medo do quê?


Quando penso em você, penso no quanto podemos ser felizes.  O tempo ao teu lado passa tão depressa, que injusto isso! E mesmo quando estou vivendo o nosso sonho no meu sonho, alguém ousa em me despertar. 
      Esse tempo parece tão pouco, mas é tudo o que tenho pra admirar sua beleza, indescritível beleza que só existe em você. Daqui a uns anos nos lembraremos das nossas juras de amor, ou melhor, das nossas não juras de amor, você me chamando de grossa e eu te chamando de idiota. O que seria isso? Extrema sinceridade?
          Você me assusta, me surpreende, me causa delírio, me causa raiva. Raiva por te querer tão perto de mim, por te desejar e insistir em te amar. 
           E o meu maior medo é o de não te conhecer, o de não te dar o meu amor que guardei só pra você!
           Sim, tenho medo de não poder olhar nos teus olhos e com os meus lábios poder dizer o quanto eu te amo. 
           Medo de não te abraçar e sentir teu calor.
           Medo de não poder acariciar teus cabelos, de não tocar nos teus lábios.
           Medo de não te fazer feliz!

         O que eu poderia entregar a ti pra demonstrar o meu imenso amor?
         Seria capaz de te dar o sol, a lua, estrelas, castelo, tesouros? É claro que não! Pois, não tenho nada disso. O que tenho a te entregar é meu amor, minhas lágrimas, meu sorriso, minha esperança.
           Quando estiveres tristes eu também sentirei a tua dor, as tuas lágrimas
    Sentirei tua inconstância, tuas dúvidas, tuas curiosidades, os teus medos, tuas insanidades..
           Dividirei contigo as minhas alegrias, o meu sucesso, a minha responsabilidade, minhas competências, minha pouca inteligência.
           Então, saiba que a minha vida e os meus sentimentos são seus.
           E eu só quero, só quero você!
           Faça o favor de apresentar-se a mim para que eu te conheça, meu grande amor.

Via: www.psicogitando.com.br

Talvez




Uma música. Um sorriso. Um reencontro. Um por do sol. Uma brisa gelada no rosto. Um pedido de perdão. Um abraço apertado. Olhos nos olhos. Mãos que não querem se soltar. Um perfume que nunca saiu da memória. Aquele nó na garganta. Palavras que se recusam a sair. Engasgam na garganta. Pensamentos que gritam. Um silêncio que diz tudo. O horizonte. O barulho do mar que insiste em lembrar daquele verão. Ah, o nosso verão. A paixão é engraçada às vezes. Chega sem pedir, parte sem se despedir. Uma espera que durou mais do que deveria. A saudade que corta o peito. Um orgulho que escolhi deixar no passado. Um momento que se congela no espaço. O universo conspirando. O calor do seu corpo junto ao meu. As palavras que tanto sonhei saindo da sua boca. Suas mãos no meu cabelo. Um carinho demorado. O meu discurso previamente planejado que nunca consegui concretizar. O celular que guarda declarações nunca enviadas. Anos que separam e distanciam. Um sussurro no pé do ouvido. Um arrepio na espinha. Seus lábios junto aos meus. Minha alma pedindo a sua. Os problemas que escolhemos deixar para trás. Não sei como definir. Talvez destino. Vidas que se cruzam, separam e se reencontram. Eu e você e mais nada.

Via: www.psicogitando.com.br
 
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